18/08/2017

Com bom desempenho do comércio, serviços e da indústria em junho, mercado aposta em crescimento do país



Após três anos de crise econômica, os desempenhos da indústria, comércio varejista e serviços têm animado analistas e dado força à tese de que a recessão iniciada durante o governo Dilma Rousseff está chegando ao fim. Só em junho deste ano, o volume de vendas no varejo cresceu 1,2%, enquanto o setor de serviços cresceu 1,3%. A melhoria no cenário nacional, apesar de lenta, é considerada o princípio de uma transição que pode consolidar a expectativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 0,5% para 2017. Deputado pelo PSDB do Distrito Federal, Izalci Lucas avalia os dados com cautela, mas reconhece que o governo e o Congresso têm feito o necessário para estabilizar a economia.
“Aprovamos aqui algumas reformas e, com isso, possibilitamos diminuir taxa de juros, a inflação já veio para a meta – o que nos preocupava muito, pois já havia ultrapassado os dois dígitos –, o número de desemprego muito alto voltou a reduzir, mas ainda estamos longe de ter o país que sonhamos. Temos que fazer o dever de casa, trabalhar muito e fazer as reformas necessárias”, disse o deputado.
Deputado federal pelo PSDB do Paraná, Nelson Padovani aponta que o saldo do agronegócio nesse processo também é favorável, e acrescenta que só com investimentos no setor, é possível garantir que o PIB encerre o ano em terreno positivo.
“Se mantivermos esse crescimento, assim como vem mantendo até agora, nós teremos um PIB positivo. No entanto, se cair, se não houver investimento no agronegócio, no plantio, dinheiro para custeio, nosso PIB pode cair”, declarou o parlamentar.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que também aposta no crescimento da economia, e ressaltou que todas as projeções dependem da aprovação, pelo Congresso, das reformas essenciais ao país e das medidas propostas pelo governo para cumprir as novas metas fiscais.

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