Daniel e Guilherme votam contra fundo de R$ 1,7 bilhão para campanhas eleitorais




A Câmara aprovou nesta quarta-feira (04/10) a criação de um fundo de R$ 1,7 bilhão para financiar as campanhas eleitorais de 2018. Pela proposta, pelos menos 30% do valor das emendas parlamentares irá para o fundo, que também será alimentado por recursos das compensações fiscais cedidas às emissoras que transmitem os programas partidários exibidos em anos nos quais não ocorre eleição.

A proposta segue agora para a sanção do presidente Michel Temer, o que deve ocorrer até o próximo sábado (7/10) para que o fundo possa valer na eleição do próximo ano. O projeto de criação do fundo de R$ 1,7 bilhão não contou com o aval dos deputados federais do PSDB de Pernambuco, Daniel Coelho e Guilherme Coelho, que votaram contra.

Daniel, inclusive, posicionou-se contrário e bastante crítico à forma como o fundo foi votado, sem votação nominal, o que impede que a população conheça o voto de cada parlamentar. “Uma manobra contra a transparência e o interesse do eleitor”, disparou o tucano.

“Votei contra esse fundo. O país está em crise e eu, que represento o semiárido, o estado de Pernambuco, onde as pessoas precisam da ação do governo, de barragens, de poços, de mais educação, de saúde, de mais investimentos, eu não concordaria em pegar R$ 1,7 bilhão para financiar campanhas eleitorais”, justificou Guilherme Coelho.

“Em inúmeros momentos declarei minha posição contrária a esse fundo eleitoral que tira mais dinheiro de saúde, educação e segurança e dá para os donos e caciques partidários. O que deveríamos era atacar os custos de campanha. E não há dúvidas de que esse fundo irá apenas para aqueles que querem se perpetuar no poder. As pessoas que poderiam trazer renovação à política não terão acesso”, lamentou Daniel Coelho.

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